Olha o que saiu na Veja dessa semana (09/09/2009)
Bebedores de risco [...] Vez por outra, cometem alguns deslizes, mas nada que desperte muita atenção ou faça soar o alarme de que um hábito agradável [agradável, sim, mas é seguro? Se você perguntar a qualquer alcoólico sobre o hábito de beber, ele irá dizer que é agradável, mas qualquer pessoa consciente irá concordar que esse é um vício altamente perigoso – se é que existe algum vício que não seja] começa a degenerar em vício [...] Mas o limite que separa esse tipo de bebedor do abismo é muito tênue.
[...] Existe um processo indolor, uma progressão em terreno inofensivo [aos olhos do bebedor] que conduz lentamente ao alcoolismo patológico.
A ajuda que os médicos podem dar aos bebedores constantes não viciados [constantes não viciados, é possível isso? Está parecendo mais aquela conversa de porta de botequim: a hora que quiser eu paro de beber] é a “redução de danos”. Aderir a ela implica em reduzir a quantidade e a frequência com que a pessoa bebe sem obrigá-la à privação total. [Veja a quanto risco esse artigo expõe a pessoa. Ele posiciona a pessoa numa zona de conforto (mesmo dizendo que é risco, afirma que a pessoa pode ficar bem pertinho do “abismo” sem cair nele). E o que é pior esse artigo está na seção saúde da Veja. Isso é saúde?]
Nota do editor: Um bom exemplo foi mostrado de uma pessoa procurada pela repórter de Veja, Maria Cristina de Camargos, ex-bebedora de risco. Veja seu depoimento: “Quis ser radical na escolha do meu tratamento. Não podia mais conviver com a preocupação do meu marido e das minhas filhas em relação a mim. Além disso, tinha medo de decepcioná-los. Por isso optei por ser medicada e me livrar da bebida uma vez por todas. Durante três meses usei a medicação e, por quatro anos, freqüentei um grupo de apoio. Há sete anos não sei o que é sentir o gosto do álcool. Nenhum tratamento seria eficaz, porém, sem a compreensão e a paciência da minha família. Sem eles, na verdade, não teria nem mesmo notado que estava me tornando que estava me tornando alcoólatra.”
Se ficasse sendo tratada como “bebedora constante não viciada” por esses profissionais, será que venceria o vício? Ela já respondeu no seu depoimento!
O que a Bíblia diz sobre o alcoolismo: "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio" (Provérbios 20:1). "Ouve, filho meu, e sê sabio; guia retamente no caminho o teu coração. Não estejas entre os bebedores de vinho nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência vestirá de trapos o homem" (Provérbios 23:19-21). "Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão cousas esquisitas, e o teu coração falará perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei? Então tornarei e beber" (Provérbios 23:29-35). "Palavras do rei Lemuel, de Massá, as quais lhe ensinou sua mãe. Que ti direi, filho meu? Ó filho do meu ventre? Que ti direi, ó filho dos meus votos? Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos, às que destroem os reis. Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte. Para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos. Dai bebida forte aos que perecem e vinho, aos amargurados de espírito; para que bebam e se esqueçam da sua pobreza, e de suas fadigas não se lembrem mais" (Provérbios 31:1-7).
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