Usando técnicas indiretas de obtenção de imagens, o estudo traz respostas a questões que há décadas intrigavam os astrônomos sobre as chamadas estrelas variáveis cataclísmicas - sistemas binários onde existe transferência de matéria de um corpo celeste para o outro.
Estrelas binárias
Com dados coletados por um telescópio de cinco metros de diâmetro em Monte Palomar, na Califórnia (EUA), o estudo da permitiu a construção de mapas dos eclipses da DQ Herculis.
Nesse sistema binário, a estrela que doa matéria passa na frente da anã branca e do seu disco de gás uma vez a cada 4h38m. Graças aos eclipses, é possível medir a velocidade do movimento das estrelas, determinar suas massas e dimensões, entre outros parâmetros.
"O trabalho foi chamado de estado da arte para técnicas de mapeamento indireto pelo revisor dessa importante revista científica, e demonstra a qualidade da pesquisa em astrofísica realizada na UFSC", comemora o físico Roberto Saito, que divide a autoria do artigo com seu orientador no doutorado, o professor Raymundo Baptista, integrante do Grupo de Astrofísica, ligado ao Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina.
Um comentário:
Bom saber que nossos princípios, doutrinas [criacionistas] não nos tornam menos inteligentes, criativos como alguns pregam por aí!
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