quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tirem o Celular da Mão das Crianças!

Segundo a Revista Época (22/08/2010), a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, em maio, o maior estudo sobre os efeitos da radiação dos celulares no organismo. Foram pesquisadas 10.751 pessoas de 30 a 59 anos em 13 países. Concluiu-se que o uso de celulares por até dez anos não aumenta o risco de tumor cerebral.[ENTRETANTO] “Há muitas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa e invalidá-los”, diz a americana Devra Davis. No livro Disconnect, a ser lançado nesta semana nos Estados Unidos, Davis destaca pesquisas que afirmam provar o risco dos celulares. A agência americana de telecomunicações (FCC) estabelece um limite máximo de absorção dessa radiação. Davis diz que o limite é furado. Nas crianças de 10 anos, a absorção é 60% maior que nos adultos, de acordo com uma pesquisa do brasileiro Álvaro Salles citada por Davis. Leia a entrevista abaixo!

ÉPOCA – A senhora usa celular?

Devra Davis – É claro!

ÉPOCA – Mas a senhora afirma que o celular pode fazer mal à saúde?

Davis –
É por isso que eu uso fones de ouvido com ou sem fio. Nunca colo o celular ao ouvido. Sempre o mantenho a alguns centímetros de distância de minha cabeça. Nunca o carrego no bolso. Quando não estou falando ao celular, ele fica na bolsa ou sobre a mesa.

ÉPOCA – Mas os fones de ouvido não são práticos para falar na rua.

Davis – Também não é prático expor o cérebro desnecessariamente às micro-ondas emitidas pelos celulares. Essa medida, aliás, é uma exigência do FCC, a agência americana de telecomunicações, e recomendada por todos os fabricantes de celulares. Mas, convenientemente, a recomendação não vem escrita no manual do produto. É preciso baixar o guia de informações de segurança do site de cada fabricante para saber que eles próprios recomendam que ninguém cole o celular ao ouvido. No Guia de informações importantes do produto do iPhone 4, da Apple, lê-se que “ao usar o iPhone perto de seu corpo para chamadas ou transmissão de dados (...), mantenha-o ao menos 15 milímetros afastado do corpo, e somente use porta-celulares e prendedores de cinto que não tenham partes de metal e mantenham ao menos 15 milímetros de separação entre o iPhone e o corpo”.

ÉPOCA – Essa restrição é só para o iPhone?

Davis – Não. No caso do Nokia E71, a restrição é de 22 milímetros. No BlackBerry é maior: 25 milímetros.

ÉPOCA – Por quê?

Davis – Celulares são aparelhos que emitem e captam ondas de rádio. Há muitas formas de ondas. As de maior potência são os raios X. Eles podem danificar o DNA das células de qualquer ser vivo, com efeitos sabidamente cancerígenos. A potência da radiação das micro-ondas de um celular é muito menor que a radiação de uma máquina de raio X. O problema dos celulares reside em sua exposição prolongada ao corpo humano, especialmente sobre os neurônios cerebrais. Quantos minutos ao dia falamos ao celular, 365 dias por ano, por anos a fio? O poder cumulativo dessa radiação pode alterar uma célula e torná-la cancerígena.

ÉPOCA – Mas as pesquisas nunca provaram que usar celular pode provocar câncer.


Davis –
Quem foi que disse isso a você, a indústria de telecomunicações? Em meu livro, faço um levantamento de dezenas de estudos científicos feitos com rigor em todo o mundo, que provam sem sombra de dúvida o perigo do uso de celulares. Um dos autores, aliás, é brasileiro: o professor Álvaro Augusto Almeida de Salles, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fui a Porto Alegre conhecê-lo. Salles é um dos maiores especialistas mundiais no tema.


ÉPOCA – Qual foi a conclusão de Salles?

Davis – O FCC estabelece um limite máximo de absorção pelo corpo humano de radiação de celulares. Todos os fabricantes devem fazer aparelhos para operar dentro do limite de 1,6 watt por quilo de tecido humano. Salles provou que o limite do FCC só é seguro para os adultos. Ao simular a absorção de radiação celular por crianças de até 10 anos, descobriu valores de absorção 60% mais elevados que nos adultos. O recado é claro. Não deixe o celular ao alcance das crianças. Não deixe seus filhos menores de 10 anos usar celular.

ÉPOCA – Como o FCC chegou a esse limite máximo de absorção?


Davis – O limite foi estabelecido no início dos anos 1990, quando os celulares começavam a se popularizar. Foi estabelecido tomando por base uma pessoa de 1,70 metro de altura e uma cabeça com peso aproximado de 4 quilos. Vinte anos depois, o limite é irrelevante. Mais de 4,6 bilhões de pessoas no mundo usam celular. Boa parte são crianças, adolescentes e mulheres. E todos estão expostos a níveis de radiação superiores ao permitido. Quais serão as consequências em termos de saúde pública da exposição lenta, gradual e maciça de tantas pessoas à radiação celular, digamos, daqui dez ou 15 anos? O tumor cerebral se tornará epidêmico?

ÉPOCA – Por que o FCC e a OMS então não alteram aquele limite?

Davis – Tenho documentos para provar que existe um esforço sistemático e concentrado da indústria de telecomunicações para desacreditar ou suprimir pesquisas cujos resultados não lhe favorecem, como a do professor Salles provando o risco dos celulares para as crianças. Quando um estudo assim é publicado, a indústria patrocina outros estudos para desmenti-lo. Não há dúvida de que a maioria dos estudos publicados sobre a radiação de radiofrequência e o cérebro não mostra nenhum impacto. A maioria das evidências mostra que a radiação dos celulares tem pequeno impacto biológico. Mas há diversas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa para invalidá-los ou evitar que se chegue ao resultado desejado.

ÉPOCA – Se a senhora estiver correta, o que deverá ser feito para mudar isso?

Davis – A indústria de telecomunicações é uma das poucas que continuam crescendo no momento atual. Ela paga muitos impostos e gasta muito em publicidade. Usa as mesmas táticas dos fabricantes de cigarros e bebidas. A indústria de telecomunicações é grande, poderosa e rentável. Contra isso, a única arma possível é a informação. É o que estou fazendo com meu livro. Abandonei uma carreira acadêmica consagrada de 30 anos porque é hora de impedir que, no futuro, o mau uso do celular cause um mal maior. Os especialistas que me ajudaram na coleta de dados, muitos secretos, nunca revelados, o fizeram porque são pais e avós que querem o melhor para seus filhos e netos.

ÉPOCA – Há vários vídeos no YouTube que mostram como fazer pipoca com celulares. Põe-se um milho na mesa cercado por quatro celulares. Quando os aparelhos tocam, salta uma pipoca. É possível?

Davis – Não. Os vídeos são falsos. A potência de um forno de micro-ondas é milhares de vezes superior à de um celular. Os vídeos foram criados para brincar com um assunto muito sério.

ÉPOCA – As pessoas amam os celulares. Como convencê-las a usar fones de ouvido?

Davis –
Com informação e educação.


NOTA do Editor: Na dúvida é melhor não "ultrapassar"! Estou providenciando meu fone de ouvido e deixando sempre à mão.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O “Apocalipse” segundo Eduardo Sphor

“Inspirado na Bíblia e na cultura nerd, 'A batalha do Apocalipse', de Eduardo Spohr, se tornou um hit na internet e ameaça a hegemonia dos vampiros nas livrarias”, é o que registra o site da Revista Época tratando do Livro ´A Batalha do Apocalipse´ do carioca Eduardo Sphor, que nem de longe parece ter inspiração na Bíblia. Para ficção, tratado como ficção, pode ser um enredo interessante, mas dizer ser inspirado na Bíblia, não é verdade.

Em entrevista à Época, falou sobre como chegou, segundo a Veja, no sétimo lugar dos mais vendidos no Brasil.Diz ter crescido viajando com o pai e ter contato com muitas culturas e religiões e isso foi dando molde ao enredo do filme. Veja a entrevista completa aqui.

Opinião: Se colocado da maneira correta, isto é, dizer que é ficção, cada um tem a liberdade de fazer a sua opção de lê-lo como tal ou não. O problema, como aconteceu com "O Código da Vinci" de Dan Brown, é que muito poucos lêem a Bíblia para saber se é ou não verdade esse tipo de relato e acabam crendo como real e bíblico relatos de ficção! Devemos ter cuidado quando lidamos com crenças (não é assim que somos levados a agir com o alcorão, Islamismo?), especialmente quando lidamos com algo tão importante, a Bíblia. mas pode ser que Sphor ainda não saiba disso.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Prefiro subir Quadrado...

Achei algo bem criativo na net e quero compartilhar com você. Prova de que as mentes criativas não estão apenas nas agências de propaganda! Claro que, "Prefiro Subir quadrado a descer redondo" ficaria bem melhor, mas valeu muito a criatividade!

"Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado." 1 Cor. 3:16 e 17.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Newton, Einstein e Deus [e Gleiser]

“Talvez isso surpreeenda muita gente, mas tanto Newton quanto Einstein, sem dúvida dois dos grandes gigantes da física, tinham uma relação bastante íntima com Deus” afirma Marcelo Gleiser (Doutorado no King's College London na Universidade de Londres e pesquisador pela Dartmouth College em Hanover, EUA) no caderno Ciência da Folha de São Paulo do dia 13 de junho de 2010, mas ele continua, “é bem verdade que o que ambos chamavam de ´Deus´ não era compatível com a versão mais popular do Deus judaico-cristão”.
Os argumentos em seguida são o que ele chama de embasamento para fazer tal afirmação: 1) No epílogo da edição de 1713 de sua obra prima “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural” (1686), Newton escreve que o seu Deus (cristão, claro) era o senhor do Cosmo e que deveria ser adorado por estar em toda a parte, por ser o “Governante Universal”. SUA CONCLUSÃO: Essa visão de Deus pode ser considerada panteísta, se entendermos por panteísmo a doutrina que identifica Deus com o Universo ou que identifica o Universo como sendo uma manifestação de Deus. 2) A visão que Einstein tinha de Deus, devidamente destituída da conotação cristã, ecoava de certa forma a de Newton. Einstein desprezava tudo o que dizia respeito à religião organizada, em particular a sua rígida hierarquia e ortodoxia. Para ele, um Deus que se preocupava com o destino individual dos homens não fazia sentido. Sua visão era bem mais abstrata, baseada nos ensinamentos do filósofo Baruch Spinoza, que viveu no século 17. Numa carta dirigida a Eduard Büsching, de 25 de outubro de 1929, Einstein diz: “Nós, que seguimos Spinoza, vemos a manifestação de Deus na maravilhosa ordem de tudo o que existe e na sua alma, que se revela nos homens e animais”.

NOTA DO EDITOR: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos.” Salmo 19:1. Seria correto apontar Davi (Judeu que com certeza cria num Deus único e pessoal ) como sendo panteísta por dizer que o firmamento dá testemunho de Deus? Logo Davi? Gleiser fez isso. em relação a Newton. Por que ele não fala das obras/comentários de Daniel e Apocalipse (clique para baixar) que Newton escreveu? Lá não percebemos nenhum resquício de panteísmo! Mas isso os “cientistas” [entre aspas pois creio serem estes apenas pseudo, pois os verdadeiros, buscam encontrar a verdade seja ela o que for] como ele, não falam!

terça-feira, 25 de maio de 2010

O Sexo Triste dos Jovens [Tristes] X Geração Esperança

Durante os últimos dias os membros da Igreja Adventista vem fazendo uma obra de utilidade pública – distribuição aberta de esperança: Distribuição da revista Um dia de Esperança no dia 15 de Maio (que não sei por qual motivo Marcelo R. Paiva do Estadão associa o filme 2012 com o site www.ofimdomundo.com.br e diz que o site é patrocinado por essa revista distribuída no último dia 15), e a abertura dos Lares de Esperança no dia 22 do mesmo mês. Em contrapartida a essa atitude dos jovens da Igreja Adventista (ações da qual participei e percebi que fizeram com muita satisfação), nesta semana, lendo a Veja, li um artigo da Lya Luft do qual gostei muito. Gostei porque pra falar como ela falou tem que ter coragem. Em tempos de “Homofobia” e outras coisas mais, quando a gente não pode abrir a boca, emitir opinião, discordar senão é taxado de quadrado, moralista, preconceituoso entre outros adjetivos, ela criticou o sexo sem um relacionamento/fundamento, sexo sem rumo, sem freio, feito apenas por fazer, sem querer saber onde nem com quem, mas sim com quantos [?] Isso mesmo, parece que a menina tem mais status quando faz esse tipo de sexo com um número maior de meninos. Os resultados desse tipo de liberdade fica claro pra quem quiser ver: ela comenta o crescimento do número de gravidez entre as meninas de 12 – 14 anos.

Ah, sim! Sobre o título dessa postagem, não o criei para destacar um antagonismo entre os jovens cristãos e esses outros jovens, mas para apenas chamar a atenção e dizer que é possível trabalhar a esperança na vida deles também. Isso sim, é bom de saber. A autora do artigo diz que precisamos ter esperança para trabalhar a cabecinha desses nossos “adolescentezinhos”, que na verdade são crianças que dependem de nós para enfrentar essas ondas. Um movimento consciente... como precisamos de gente que pensa!

Em Tempo: Quando veio João Batista preparando o caminho para a chegada do Messias, a Bíblia relata que ele estava sendo enviado por Deus para aproximar mais pais e filhos (Malaquias 4: 5 e 6). Como precisamos de um "João Batista" nos nossos dias...!